terça-feira, 28 de outubro de 2008

DESMUNDO - O FILME

Desmundo é um show de história, um filme maravilhoso que deveria ser trabalhado em sala de aula, riquíssimo em conteúdo histórico relacionado a Colonização da América e do Brasil, como também a questão do português. Mostra a realidade da época, uma relação entre a liberdade e a escravidão, o amor e o ódio. O enredo conta sobre a vida das pessoas, que por sua vez, eram toscas, rudimentares, mal cheirosas e totalmente sem sentimentalismo. Retrata também sobre a vida das mulheres que chegavam ao país, sendo enviadas pela rainha de Portugal, com o objetivo de desposarem os primeiros colonizadores. O sofrimento e as injustiças que eram impostas as mulheres daquela época são bem nítidas no decorrer do filme, sem contar o poder do capitalismo que já era presente, como mostra na passagem em que Francisco compra Oribela com pagamento de duas vacas, a mulher da época era mercadoria e muito barata. Casada e nada satisfeita, mas tendo que aceitar as tradições, a nossa personagem Oribela vai morar no engenho de açúcar com o seu marido Francisco. Com toda sensibilidade e religiosidade ela não fica livre de ser violentada pelo seu marido, o qual é grosseiro e impaciente. Totalmente submissa ao marido e vivendo infeliz ela resolve fugir, tudo em vão, pois é capturada e acorrentada, tendo que viver em um lugar deprimente, cheio de goteiras e sujo. Único contato da moça era com uma índia que a ajudava na recuperação, pois na fuga ela havia machucado os pés, e mais ninguém. No decorrer do filme ela tenta mais uma vez a sua fuga, pedindo ajuda ao Ximeno Dias, na sua passagem pela casa do rapaz, a moça vive dias deslumbrantes, infelizmente, eles são capturados por Francisco que sem piedade mata o nosso português. Ficando Oribela refém mais uma vez da submissão do marido, o filme não mostra claramente de quem é o filho, uma vez que era violentada pelo marido e posta em sedução por Ximeno Dias. A linguagem é bem arcaica, muitas das vezes precisamos voltar o filme para entender o que realmente o personagem está falando, um fato importantíssimo e bem trabalhado no filme. Um belo gancho para se trabalhar em sala de aula, como por exemplo: A história da Língua Portuguesa.
Os personagens retratam realmente a cultura brasileira, e que infelizmente no século em que vivemos existem pessoas que vivem desta forma, mulheres que são subordinadas ao ridículo, submissas ao marido, dependentes e limitadas aos afazeres domésticos, que são violentadas e não tem coragem de denunciar seus agressores. A falta de conhecimento de seus direitos é uma das causas de se sentirem oprimidas. Comparando a forma de tratamento da mulher daquela época com o mundo em que estamos, houve uma grande evolução. Mas, precisamos de muito mais.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

11.09.2008 -19º ENCONTRO - MUDANÇA LINGUÍSTICA X VARIAÇÃO LINGUÍSTICA







EM CONSTRUÇÃO!!!!!

04.09.2008 - 18º Encontro - Feira do Livro


Fomos todos a 27ª FEIRA DO LIVRO - Pátio Brasil - Brasília. O acontecimento do ano para quem gosta de boas leituras e bons livros. Tivemos uma palestra com a grande escritora Lucilia Helena do Carmo Garcez. Já chegamos um pouco atrasada para a palestra, mas o pouco que ficamos foi muito proveitoso, ela falou um pouco do seu livro LER = MUITO PRAZER. O livro orienta os professores a trabalharem com a leitura de modo prazeroso e construtivo, saindo da mesmice. Depois adivinha..... Fomos as compras.

1º - eu e a professora Gina fomos comprar o livro da Lucília, ao chegar no boxe primeira decepção, não aceitava o nosso lindo cartãozinho, então, numa peregrinação divina, fomos atrás do caixa eletrônico, já quase desistindo encontramos o dito no último pavimento do shopping, ficamos revoltadíssimas, mas tudo bem. Voltamos ao boxe, por pouco ficamos sem o livro, nossa que susto os vendedores nos deram, era só que faltava, andar aquilo tudo e chegar na hora não ter, mas só foi um sustinho. Depois fomos apreciar os demais boxes e comprar, comprar, comprar e comprar. No fim da tarde nós duas voltamos para casa para contabilizar os nossos gastos que com certeza serão produtivos e construtivos.

É isso aí, até a 28ª FEIRA DO LIVRO!!!!


28.08.2008 - 17º Encontro - Sonhos




Infelizmente, neste dia eu faltei. Estava com consulta marcada.
Tive uma baita crise de rinite alérgica, quase morri. Cruzes! mas graças a Deus e aos médicos, comecei o meu tratamento e obtive melhoras.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

14.08 16º ENCONTRO - CEM 02 OS CONTADORES DE PIADAS


O encontro começou com uma dinâmica muito linda e criativa. Os cursitas tiveram um momento de inspiração, pudemos desenhar e escrevar a respeito de um colega através do cartão. Foi maravilhoso, pois revelou o quanto todos são especiais.

Continuando a nossa programação para aquele lindo dia. Fomos convidados a fazer uma leitura compartilhada do texto "Os contadores de Piada" Prata.

O momento de socialização foi com a nossa tutora Lenita, que nos trouxe um texto sem título. A leitura foi feita e uma dúvida, de quem e de que a autora falava, ficamos na discussão e para nossa surpresa.... A autora falava do SONO.

O nosso objetivo era analisar os textos humorísticos e fazer uma atividade com os gêneros textuais.

Trabalhar com textos humorísticos em sala de aula é bastante válido, pois atrai o interesse do aluno para a aula, refleti sobre os problemas sociais e chama a atenção para os aspectos linguísticos que ajudam a provocar o efeito do humor. Podemos trabalhar de várias maneiras com o texto humorísticos, basta o professor ter a criatividade de planejar uma aula diferenciada para que os alunos sejam motivados e participantes . Na verdade o humor cria um ambiente propício para o desenvolvimento do aprendizado e da criatividade. Com brincadeiras e risos , o aprendizado fica mais fácil, menos cansativo e até mesmo mais fácil de memorizar.



Para finalizar o nosso encontro tivemos algumas apresentações sobre os gêneros textuais. Sugestões trazidas pela professora Lenita.

-Atividade Teatral - Grupo: Maristela, Hélio, Marluce, Luciana e Cristina

- Atividade Horóscopo - Grupo: Ana Paula, Gina, Fernanda, Rosa

Perdão!! Não lembro dos outros grupos. Perdão, Perdão!!!!

Foi isso pessoal.

07.08 - Discussão da Matriz Curricular 15º ENCONTRO

Fomos ao Médio 03 afim de discutir sobre a reformulação da Matriz curricular para o ano de 2009, para a surpresa de todos não tínhamos o material para a discussão, o mesmo foi mandado via e-mail para todas as escolas e que por sua vez não foi repassado para os professores. Marcaram outro encontro e com tarefas para serem realizadas.

31.07.08 - 14 Encontro




O nosso encontro começou com uma leitura compartilhada do texto de Fidêncio Braga, "Nois mudemo"

O texto trabalha a variação linguística de um jovem, que ao mudar para a cidade se sente ridicularizado, após uma correção feita pela professora, "Não se diz "nois mudemo", menino!". Depois desse episódio o menino nunca mais apareceu na escola, mas a professora foi atrás para saber o que havia acontecido e percebeu a grande burrada que cometeu. Pois é, como essa professora existem várias pelo mundo afora. Reprimir, cobrar e oprimir nossos alunos não é o certo e sim rever nossas atitudes enquanto educadoras. Todos têm uma língua materna que precisa ser valorizada e não repudiada.

Após está agradável leitura passamos ao Gêneros e tipos textuais.
Fizemos uma breve explanação a respeito de Gêneros e tipos textuais:

Sobre os gêneros textuais vale ressaltar que são textos materializados em situações comunicativas recorrentes, os quais encontramos em nossa vida diária e que apresentam padrões sócio-comunicativos característicos definidos por composições funcionais, objetivos enunciativos e estilos concretamente realizados na integração de forças históricas, sociais, institucionais e técnicas. Os exemplos que destaco são: carta comercial. carta pessoal, cardápio, bilhete entre outros.

Já os tipos textuais serão aqueles que são definidos pela natureza linguística de sua composição {aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas, estilo}. Como podemos perceber, os tipos textuais abrangem algumas categorias conhecidas como: narração, argumentação, exposição, descrição, injunção.












quinta-feira, 14 de agosto de 2008

26/06 - Ortografia 12º Encontro


O encontro deste dia foi muito engraçado e surpreendente, os nossos tutores começaram com a leitura da história de Chico Bento - Maurício de Sousa, "O Orador da Turma", particularmente sou apaixonada pelas histórias desse grande escritor, levo várias história para sala de aula e tenho grande retorno dos alunos. As histórinhas contagiam os alunos, pois eles não sentem a obrigação de ler e sim o faz por prazer. O tema foi proposital, pois os nossos tutores queriam mostrar-nos a importância da comunicação, como devemos posicionarmos diante de um comando passado para os alunos.

Depois do questionamento da história, passamos para um ditado, eu fiquei muito confusa:

A fatiba vebo podabi;

Maria linfou o jamoso peixaral;

O circunchento ortecujou a Jimaia.

Conclui com esta dinâmica que temos dificuldades ao escrever as palavras que não conhecemos, é como se tivessemos um conjunto de palavras internalizados e essas não fizessem parte do conjunto. Também me fez refletir muito em relação aos comandos passados para os discentes. A escrita fica difícil quando não sabemos a pronúncia correta da palavra.
Fizemos várias reflexões à respeito da Ortografia que me fez repensar na minha didática em sala de aula, erros que sem perceber cometia. No texto , "Uma reflexão sobre as normas ortográficas", fala sobre os erros frequentes que certamente, serão corrigidos - pelo menos da minha parte. O texto também descreve as dificuldades regulares e irregulares, quando, onde, o que corrigir e como corrigir as grafias das crianças. Por sabermos que todas as pronúncias são válidas, baseando no fato de que cada região tem o seu modo de pronunciar, concluo que a correção ortográfica é de extrema importância para a sociedade, sem ela seria impossível haver uma comunicação entre estados. A criança aos poucos vai aprendendo o funcionamento da escrita e as normas ortográficas, mas para isso é preciso que o professor desenvolva um bom trabalho, para então o aluno perceber que em alguns momentos a regra será precisa e em outros apenas a memorização terá o seu papel. Mas não fica só nisso, vale frisar que as reescritas de textos produzidos por eles é plausível, permitindo avanços no conhecimento. Vale ressaltar que temos de pensar na correção ortográfica como um objeto de reflexão e não como punição, são apenas crianças e irão evoluir gradativamente.










quarta-feira, 30 de julho de 2008

11º encontro - LETRAMENTO DIGITAL E ENSINO




A tecnologia tomou conta do ser humano, sem pedir licença ela foi chegando, chegando e agora faz parte de nossas vidas, celulares de última geração, notbooks, cartões magnéticos, caixas eletrônicos, pendrives e etcs.

Letramento Digital X Ensino


A discussão deste tema foi feito em grupos:

Falou do surgimento das novas tecnologias de comunicação e que estas têm modificado a vida das pessoas. Tais surgimentos traz para a sociedade uma maneira diferente de vida, pois exigi dos cidadãos uma aprendizagem de comportamentos e raciocínios lógicos. Segundo alguns estudiosos, estamos falando de letramento digital. Apesar de estar presente em toda a sociedade, ele ainda não acontece nas escolas. O grupo também explicou a diferença entre uma pessoa que é apenas alfabetizada de uma outra que é alfabetizada e também letrada.

A pessoa alfabetizada é aquela que adquiriu conhecimentos básicos para a sua vida, não tem hábitos de leitura e escreve com pouca frequência.
Já a pessoa letrada é aquela capaz de enxergar além dos limites do código.

A nova geração, segundo Dom Tappscot , tem amadurecido muito mais rápido que a geração dos seus pais, o intercâmbio de informações na rede, proporciona aos jovens uma experiência compartilhada e com isso eles aprendem e ensinam mutuamente. Por conta deste perfil esta geração está desafiando a educação, pois os professores estão sentindo a necessidade de mudar os hábitos pedagógicos. Eles agora precisam: pesquisar; articular o conhecimento; e ser um consultor que sugere. O jeito velho de ensinar está sendo abolido para então dá lugar ao jeito novo, onde o aluno é participativo, o trabalho é coletivo, e o ensino é dinâmico. Infelizmente, há pessoas que não veêm o letramento digital como uma forma de aprendizagem positiva, devemos ser tolerantes ao diferente, e perceber que esse processo traz consigo alunos que enquanto estão interagindo com outros, sem perceber estão praticando o ato de escrever e ler. O importante é levar aos profissionais de educação a importância do letramento digital na vida escolar.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

12.06.08 - 10º ENCONTRO



A tarde começou com uma leitura compartilhada:


"Escrever é o jorrar de uma energia que não pode ser contida. Quem escreve vira-se do avesso, exterioriza o que lhe vai na alma, na memória, nos sentidos. Coloca na escrita, ainda que não pareça nem ele tenha disso consciência, pedaços de si próprio, partículas do seu eu que, ao longo da vida, foi construindo." João Norte

Somos capazes de escrever muito mais do que pensamos, basta vermos em nossa volta e iremos perceber que estamos escrevendo a nossa história. Só basta colocar num papel. Isto pode ser o começo para muitos que teme essa ação de escrever. Esse temor só terá fim com a dedicação e a prática diária.

Nossa tutora falou um pouco sobre os encontros passados, Jonas Ribeiro e André Neves e Oficina de Idéias, mencionou sobre a ausência do tutor Maurício e logo em seguida trabalhou com uma dinâmica conosco, "Ditado de Figuras"

A dinâmica para mim não foi nenhum bicho de sete cabeças, pois eu já conhecia, mas vou confessar, quando a fiz pela primeira vez, foi um horror, saiu tudo, menos um trem. A dinâmica serviu para mostrar e colocar a importância dos comandos passados para os nossos alunos, se tivemos dificuldade em entender imaginem eles, devemos tomar muito cuidado ao fazer uma avaliação, essa pode ser escrita ou lida, o importante é que o comando tem que ser o mais esclarecedor possível.

Depois a Lenita mostrou o seu blog e explicou passo a passo a criação de um. Conversou sobre a importância da avaliação.
Na verdade, devemos avaliar o nosso aluno desde o primeiro dia de aula, está avaliação não deve se restringir apenas por atribuição de notas, AF(avaliação formativa), é parte integral do processo pedagógico devendo ocorrer de modo organizado e constante. Muitas vezes, nós professores não nos preocupamos em saber sobre as condições do estudante, simplesmente começamos o ano enchendo o quadro de conteúdo, sem contar, as cobranças feitas aos mesmos. O aluno tem de ser avaliado pelas atividades feitas em sala de aula, ou fora dela e pelas ações praticadas no decorrer das aulas. Ele, como todo ser humano traz uma bagagem de conhecimentos internalizados e como educadores não podemos ignorar este lado cognitivo do alunado. Claro, não quero abolir a avaliação escrita, mesmo porque, ela é tão necessária quanto, só quero esclarecer que temos outros meios de avaliar o nosso discente.
Por fim, entregou algumas apostilas sobre Letramento digital e ensino, para lermos em casa, como atividade a qual será discutido no próximo encontro.


Gifs Animados


Só!!!!! besos e besitos!!!!!

sexta-feira, 25 de julho de 2008

05.06 Oficinas de Idéias 9º ENCONTRO


Palestra

Vou ser franca muita franca, não consegui me concentrar e nem prestar atenção na palestrante. A palestra não atingiu o ponto central da proposta.

27.05.2008 - Encontrão de Regionais


ENCONTRÃO - SARA NOSSA TERRA
ESCRITORES - JONAS RIBEIRO E ANDRÉ NEVES

Saimos um pouco da sala de aula e fomos a uma palestra voltada aos professores cursistas, com os escritores Jonas Ribeiro e Andre Neves. Tivemos encenações de algumas histórias destes autores com o grupo teatral - Vagalume. Os palestrantes mostraram que são apaixonados pelo
seu trabalho, se não fosse o calor terrível que estava fazendo naquele auditório a tarde teria sido maravilhosa, mas mesmo assim tivemos momentos de gargalhadas e alegrias com as encenações de Jonas Ribeiro contando algumas de suas histórias.


Jonas Ribeiro é escritor e contador de histórias. André Neves é um dos maiores ilustradores do país, falou da experiência que teve ao elaborar as gravuras do livro, conciliando o desenho com a história.

15.05.2008 7º Encontro

Começamos com a leitura compatilhada de um texto trazido pela professora Fernanda sobre Variação Linguística. Logo após, um momento de descontração com a Dinâmica da associação de um gesto ao seu nome.

Passamos para a discussão do texto sobre Variação Linguística, o qual é narrado a história da avó do Pedro. Reflexão feita dia 15.06.08

Obs: "Tudo aquilo que é classificado tradicionalmente de "erro" tem uma explicação científica perfeitamente demonstrável. A noção de erro em língua é inaceitável dentro de uma abordagem cientifica dos fenômenos da linguagem."

terça-feira, 22 de julho de 2008

08.05.2008 - Surpresas a vista!!!!!


Inicialmente, foi passado para os cursistas uma resenha eletrônica - "Janela Indiscreta" do 4º e 5º encontros, depois passamos para a leitura do texto, "Celulares - só faltam dominar o mundo", logo em seguida, um vídeo sobre Variação Linguística, "A palavra é ...", onde conversamos sobre as várias maneira de se dizer algo a uma pessoa, sem contar os vários dialetos existentes em nosso país. O vídeo serviu de base para abrir a discussão do dia. Devemos rejeitar a maneira de falar do nosso aluno? Bem, devemos tomar muito cuidado com essa questão, pois os adolescentes de hoje têm um linguajar diferente dos adultos, além do que, existem as pessoas que moram no interior e têm sua maneira de falar internalizada, o regionalismo, os dialetos também faz parte de nosso cotidiano. Mas, não é por isso que deixaremos o errado correr frouxo, corrigir na hora certa e não discriminar a forma de falar do nosso aluno, mesmo porque a diversidade cultural brasileira é enorme.

Passamos para o trabalho em grupo, o qual analisaremos a respeito da língua e suas variações e depois explanaremos os resultados.

grupo: Variação Linguística -
Variação linguística
Faz parte da própria natureza → As línguas são heterogêneas
da linguagem humana
Variações que ocorrem na língua motivadas por ≠ elementos

Status socioeconômico; grau de escolaridade; idade; origem; sexo; mercado de trabalho; rede social

Sociolingüística: É impossível falar sobre a língua sem falar sobre as pessoas que a usam


2º Grupo: Onde tem variação também tem avaliação.



Avaliação Positiva Avaliação Negativa
Prestígio Estigma

+ Renda - renda
+ Escolaridade - Escolaridade
+ Urbano - urbano


A avaliação é essencialmente social, geralmente não é a língua o foco, mas sim o indivíduo.

3º grupo - Preconceito Linguístico


"Não saber falar direito é o mesmo ue não saber pensar direito"

O uso de formas alternativas não determina debilidade mental nem inteligência inferior.

Papel da escola =

- Alertar para existência do preconceito

-desconstrução de toda forma de discriminação e exclusão social

- conhecer os fenômenos sociais e politicos.


4º Grupo - Variedade Linguística é o modo característico de "Falares" de uma determinada região ou tribo (de acordo com o seu grupo social), conclui-se que a língua é um feixe de variedades, um conjunto heterogênico de modos de falar, associados aos diferentes grupos sociais, formando uma sociedade linguística. Vale comentar que essas variações linguísticas ocorrem também de acordo com a idade, grau de instrução, classe social e gênero.

"Respeitar o que o meu aluno escreve e fala, pois é a maneira dele se expressar, sua marca cultural, sua vida. " Hélio.

A tarde foi repleta de atividades, alegrias e surpresas. O nosso colega Hélio recitou para as mães presentes um lindo poema, deixando muitas mães emocionadas.

Ter Mãe

É vivenciar o céu de Deus entre os filhos na terra!

É ser rosa no transpirar, pois o seu corpo para nós é sagrado e tua presença segurança.

É ser cada ser, porque cada um de nós é um pedacinho de ti.

É ser a representação do amor que nos induz à paz, à felicidade, ao sucesso.

Deus quer que sejamos felizes e para issso deixou para todos Sua Essência Divina transplantada no manancial de pureza que chamamos e que amamos: mãe!

Hélio










Poema enlatados

Começamos o nosso encontro com leituras de poemas, cada cursista escolheu um poema e recitou para o grupo.

O texto poético é necessário em sala de aula, pois estimula a prática da leitura, promovendo a aproximação do aluno com vários textos , sem contar que vai favorecer o desenvolvimento da criatividade, sensibilidade, afetividade e imaginação através dessa leitura poética. Para finalizar o trabalho de poemas o tutor passou um vídeo do Carlos Drumond de Andrade. "AMOR"






O nosso dia também foi marcado para trabalhar a questão da oralidade em sala de aula, vimos a importância de corrigir junto com o aluno as atividades de interpretação, cobrando dele uma resposta clara e elaborada.

domingo, 20 de julho de 2008

Análise do Livro Didático - 24.04.2008


O dia foi marcado para trabalhar com o livro didático, esse trabalho nos levou a conhecer melhor a nossa ferramenta.



Apesar de orientar o professor quanto ao conteúdo a ser ministrado na sala de aula, muitas dessas ferramentas deixam-se a desejar. Geralmente, na maioria eles são incompletos, ineficazes e monótonos, levando o professor a buscar outros recursos para enriquecer a sua aula.


O livro analisado pelo nosso grupo foi - "Tudo é linguagem" - Ana Maria Borgatto, Terezinha Bertin, Vera Lúcia Marchezi.

"Tudo é Linguagem"

O LD oferece grande variedades de textos , como: letras de músicas, poesias, informativos, jornalísticos, literários, além de verbais e não verbais. Além da exploração dos textos, há também aqueles que compoem as atividades de produção textual e conhecimentos linguísticos. Este material contribui para a formação do nosso aluno, auxiliando-o nas reflexões e descobertas a respeito da construção de sentidos dos textos, como para a formação do senso crítico frente aos temas e as questões do dia-a-dia. Infelizmente a oralidade é pouca trabalhada neste livro, portanto, o professor precisará buscar recursos , pois o único gênero oral previsto é o debate, sendo a oralidade trabalhada somente em contextos de uso escolar.

Um dos pontos relevantes desse livro é o Projeto de Leitura proposto ao final de cada unidade,

tendo como objetivo tornar o domínio das habilidades de leitura um processo prazeroso e produtivo, através de trabalho coletivo, estruturado em oficinas, em que são focalizadas a intertextualidade e a interdisciplinaridade. A produção de texto também é um ponto que não podemos deixar passar, as atividades são planejadas de modo coerentes e detalhadas favorecendo um desenvolvimento gradual do domínio da escrita. Assim os alunos têm a oportunidade de elaborara textos literários, publicitários, jornalísticos, científicos e outros. No que diz respeito aos conhecimentos linguísticos, a coleção traz uma gramática normativa, através da qual os alunos têm acesso a conteúdos de morforlogia e sintaxe, comuns em etapa de escolarização, além de ortografia, além do que, oferece numerosos exercícios de aplicação, formulados a partir do material de leitura. A quantidade de exemplos e uso de recursos gráficos facilita a apreensão dos conteúdos. O livro é riquíssimo em imagens levando o aluno a fazer uma leitura mais rigorosa.

Os livros didáticos deveriam ser uma ferramenta de ajuda para o professor e de grande signifícado para os estudantes, mas em sua maioria, isso não acontece, em muitos casos vemos os professores tendo que conciliar esse material com o assunto trabalhado e até mesmo com o cotidiano do estudantes, isso se dá porque os autores utilizam textos com mensagens distantes da realidade dos seus leitores, o que não os estimulam a ler. São poucos os LD que têm cumprido o papel desejado no atual processo de ensino-aprendizagem. Aprendi que para uma aula se tornar interessante nós temos que buscar textos que despertem mais interesse nos alunos proporcionando-os possibilidade de desenvolver um pensamento mais crítico. Mas, diante de tudo isso não podemos passar para o aluno que o livro é ruim ou coisa parecida, temos que valorizar esse material, mesmo porque ele não será de todo imprestável, teremos algo aproveitável.

É isso aí. Valeu!!!!!! Ana Paula





sábado, 19 de julho de 2008

17/04/2008 - MOMENTO MARCANTE


Leitura Compartilhada - Abrindo Caminho

Começando a aula com uma leitura do livro "Abrindo caminho" - Ana Maria Machado. Um livro cheio de ilustrações que vão encantando as crianças, reunindo personagens de renomes, leva o leitor a uma viagem alucinante ao passado. É uma história que encanta a todos, não importa a idade. O objetivo dessa leitura é mostrar ao aluno o prazer de ler, e a sua importância. Ação de ler caracteriza uma relação entre o indivíduo e o mundo que o cerca, é uma atividade em que se admitem as várias interpretações, o desvendar dos significados omitidos no texto, a busca da consciência do ser no mundo, estabelecendo assim, uma relação ampla com o texto e uma ação mediadora entre o ser humano e o presente. A leitura é um processo de significação, de construção do conhecimento que envolve o indivíduo interagindo-o com o texto.


Não podemos dizer que um dia é igual a outro, todos os dias são diferentes, mesmo se a pessoa escrever e seguir passo a passo o seu momento, o dia será diferente. É assim com todos, foi essa dinâmica que a nossa tutora Lenita trabalhou com a gente, cada um falou de seu momento marcante. A dinâmica do Barbante é bem gostosa, fez com que todos se interagissem, demos várias gargalhadas, momentos de tristezas, momentos de alegrias, momentos de superação, sem contar os de incentivos.


Próxima aula -Análise do livro didático.


Finalizamos com um vídeo do nosso querido - Maurício de Souza - Chico Bento em: O saber de cada um.


sexta-feira, 11 de julho de 2008

2º ENCONTRO - 10/04 - Aulas Interativas.


O nosso tutor retomou a aula anterior com um vídeo mostrando o que aconteceu. Falou da importância dos registros em sala de aula.

Depois passamos para uma leitura sequenciada da música ,"Fico assim sem você", - Adriana Calcanhoto. O texto nos traz de mensagem a importância que cada um tem na vida do outro, a verdadeira amizade, ninguém vive só e nem mesmo consegue as coisas sozinhos, precisamos a cada segundo de um colaborador para trilhar a nossa vida.

Os tutores passaram a dinâmica, sendo que cada um tirou um papel com uma frase, e esta tinha que ser completada. "Eu sou a alça sem mala" "Eu sou a alça de sua mala"
"Eu sou uma xícara sem asa" "Eu sou a asa de sua xícara" etc.

Está dinâmica é muito interessente, pois mostra a importância de cada um.
Nós, enquanto professores temos que buscar soluções para fazer com que os nossos alunos tenham mais prazer e interesse em estudar. Como por exemplo: jogos lúdicos, textos que interajam com o seu cotidiano, imagens que levem a dupla significação, músicas do seu convívio, mesmo aquelas mais arrepiantes, (trabalhar a valorização da letra, mensagem), exercícios de ilusão de ótica. A idéia é mostrar que é possível trabalhar em sala de aula com vários textos e de várias formas, assim o alunado terá mais facilidade de interpretação de mundo, aos poucos ele vai percebendo o quanto é importante o conhecimento para sua vida. É trabalhoso, sem dúvida, mas o professor que se preze, não está preocupado no trabalho e sim na importância dele na vida do seu discente.


quinta-feira, 26 de junho de 2008

O Encontro



O primeiro encontro sempre é surpreendente, todos chegam desconfiados e tímidos, interessados somente em saber como será o curso, o que ele terá de novo, uns até já se conhecem de longa data, outros irão aos poucos se conhecendo e se tornarão grandes colegas de profissão.

Aos poucos todos se acomodaram e os tutores poderam se apresentar. Para descontrair o pessoal, foi passado um vídeo muito engraçado, "o sapo professor"

A mocinha passeava à beira de um lago, quando, de repente, apareceu um sapo dizendo: - Olhe, eu sou um professor, solteiro, recém-formado , mas fui transformado em sapo por uma bruxa malvada. Se você me beijar, eu volto ao normal e me caso com você. Seremos felizes para sempre! A mocinha, toda contente, pegou o sapo e o colocou na bolsa. E foi andando para casa. O sapo começou a ficar impaciente e perguntou:- Ei, moça! Quando é que você vai me beijar? Ela respondeu:- Nunca! Um sapo falante dá muito mais dinheiro que um marido professor.

Infelizmente só tenho a história, o vídeo eu não consegui. Depois de muitas risadas,foi nos apresentado um vídeo reflexivo. " O poder da visão"

O poder da visão nos mostra que a cada segundo o mundo está em constante mudança, nós como educadores temos que ter paciência e compreensão com as falhas humanas, enquanto profissionais que somos, precisamos buscar ferramentas para motivar os nossos alunos, resgatando-os para o interesse e a importância de estudar, e por que não, mostrar a eles o prazer de cultivar mais e mais conhecimentos. Para isso, precisamos está sempre nos aperfeiçoando, por isso estou aqui. Para levar ao meu aluno algo novo e prazeroso. Pois, sou uma peça importantíssima nesta cadeia, sou ou melhor, somos capazes de mudar vidas.

Tivemos uma dinâmica muito legal, onde colocamos nossas expectativas em relação ao curso. "Árvore e expectativas do curso".

Depois foi discutido sobre o processo do curso, o qual os tutores apresentaram toda a proposta. Frisaram sobre a avaliação, sendo esta um portifólio eletrônico, onde serão registrados todos os nossos encontros e atividades decorrentes em sala.

Passamos a nossa primeira atividade. Módulo II - Fascículo 1

O que é interagir? É engraçado, mas a todo momento estamos interagindo com pessoas de várias culturas, de religiões e personalidades, pensamentos diferentes e nem nos tamos conta. O mesmo acontece com os nossos alunos e eles nem percebem, ora estão diante de uma televisão, ora em frente a um computador, a um vídeo game, ou até mesmo conversando, lendo um livro ou até mesmo brincando com os coleguinhas da rua. Esta vivência é fabulosa, logo permite termos uma interpretação de mundo, o conhecimento adquirido será levado a sala de aula. Este material será de grande importância ao professor, pois a partir da experiência do aluno que o professor poderá desenvolver as atividades em sala de aula, a oralidade também será um cancho para o docente, permitindo um enriquecimento de idéias, portanto o interagir é uma ação que não poderá está mais desvinculada do processo de ensino aprendizagem. Concluindo, temos que levar em conta toda a bagagem adquirida da nossa criança.


segunda-feira, 23 de junho de 2008

O começo

Aos vinte e cinco dias do mês de março foi realizada a aula inaugural do curso de linguagem e alfabetização, com a equipe do CFORM, onde foi apresentada a todos os cursitas os enfoques do curso.
Iniciou-se com um vídeo da FAJESU, pois a instituição não poderia deixar passar uma grande chance como essa, a de levar ao conhecimento daqueles que estavam presentes a propaganda da Faculdade. Logo em seguida, tivemos um momento cultural com o professor Alessandro, onde ele cantou a música de Oswaldo Montenegro "Rituais de Alegria" e recitou algumas de suas poesias.
"hoje que quero a rua cheia de sorrisos francos de rostos serenos, de palavras soltas
eu quero a rua toda parecendo louca com gente gritando e se abraçando ao sol
hoje que quero ver a bola da criança livre quero ver os sonhos todos nas janelas
quero ver vocês andando por aí hoje eu vou pedir desculpas pelo que eu não disse
eu até desculpo o que você falou eu quero ver meu coração no seu sorriso
e no olho da tarde a primeira luz hoje
eu quero que os boêmios gritem bem mais alto
eu quero um carnaval no engarrafamento
e que dez mil estrelas vão riscando o céu buscando a sua casa no amanhecer
hoje eu vou fazer barulho pela madrugada rasgar a noite escura como um lampião
eu vou fazer serestas na tua calçada eu vou fazer misérias no teu coração
hoje eu quero que os poetas dancem pela rua para escrever a músicas sem pretensão
eu quero que as buzinas toquem flauta-doce e que triunfe a força da imaginação"
Tivemos uma breve apresentação da equipe do CFORM, os quais fizeram parte da mesa:
- Professora Joana D'arca - Grupo de monitoramento pedagógico;
- Professores da EAPE - Márcia/Patrícia;
- Professora Madalena Torres;
- Professor Alessandro;
- Professora Vânia.
Depois das apresentações e de um breve comentário sobre o CFORM(Centro de formação continuada de professores), foram apresentados a nós, todos os tutores.
A professora Madalena foi convidada a falar sobre o Letramento, a qual proferiu algumas palavras a respeito e sugeriu alguns filmes sobre o tema: "Vem dançar", "O triunfo ", "Pro dia nascer feliz", "História de um Brasil alfabetizado".
Bom, tivemos mais enfoques fora esses, mas eu já não aguentava mais.
Assinei a lista de presença, tirei as dúvidas que insistiam em minha cabeça e foi para minha casa.
REFLEXÃO DO DIA
"Ninguém caminha sem aprender a caminhar, sem aprender a fazer o caminho caminhando, refazendo e retocando o sonho pelo qual se pôs a caminhar" Paulo Freire (1987)
Bem-vindos e que ao final do ano você possa dizer Valeu a pena.
Esta reflexão eu ganhei no dia da aula inaugural.

domingo, 15 de junho de 2008

VARIEDADES LINGÜÍSTICAS

Viajando por este imenso país ou assistindo a reportagens, deparamos com riquíssimas línguas, línguas essas que podemos dizer heterogêneas, isso se deve ao fato de uma mesma nação vivenciar várias formas de comunicações, a que chamamos variedades lingüísticas. Todas essas variedades seguem princípios gramáticas considerados corretos, pois temos que levar em conta a região, o grupo sociocultural a que cada falante pertence, status socioeconômico, idade, mercado de trabalho e redes sociais. Então, baseado nestas afirmações podemos dizer que as palavras da avó de Pedro, “juêi”, “muié”, “hospitá”, “trabaio” etc., é uma forma correta representativa do seu grupo familiar/social. Há também jeitos de pronunciar as palavras, há melodias de região para região, “s” (carioca), “o falar cantado do povo bahiano”, etc. Nessa visão, preocupamos em garantir a preservação transmitida por gerações de antepassados, e a cultura de cada região, elementos fundamentais de afirmação de identidades. Ao depararmos com situações como a da avó de Pedro, temos que se policiar para não cair no mesmo erro da professora, corrigir, não é o correto, e sim, levar ao conhecimento de todos os alunos o significado de variações lingüísticas. Trabalhando com eles a importância da cultura e do dialeto de cada região, e que cada indivíduo tem a sua marca presente em seu falar.

Com tudo isso, não podemos de deixar de lado a importância da gramática contextualizada, pois é ela que garantirá ao individuo um lugar de sucesso. Mas como fazer isso? Colocar os alunos em contato com o mundo das letras desde pequenos, será um grande passo, pois aos poucos eles transformarão sua visão de mundo e passarão a ter um novo falar, uma vez que terão que reproduzir aquilo que leram. Outros fatores inerentes que os professores devem adotar são:
- Construir um diálogo com o seu aluno;
- Respeitar e valorizar a expressão individual;
- Desenvolver no seu aluno um pensamento crítico tanto nas atividades de leitura quanto na escrita;
- Estimular a criatividade lingüística na produção de textos orais e escritos;
- Promover o convívio com variantes lingüísticas;
- Ajudá-lo a se tornar um cidadão capaz de usar a língua como instrumento de comunicação e de afirmação da sua identidade.


Que sejam bem-vindas na sala de aula as diversas manifestações do falar, cabendo ao professor a tarefa de organizar um ambiente de troca de experiências, de respeito mútuo, de convivência saudável. Ao ouvir, ao ler, ao descobrir o outro, o aluno vai se aventurando, sem ter medo e arriscando-se a falar, a escrever, a revelar a si próprio.
Salvem, Salvem !!!
Variações Lingüísticas.

Ana Paula

©2007 '' Por Elke di Barros