quinta-feira, 14 de agosto de 2008

26/06 - Ortografia 12º Encontro


O encontro deste dia foi muito engraçado e surpreendente, os nossos tutores começaram com a leitura da história de Chico Bento - Maurício de Sousa, "O Orador da Turma", particularmente sou apaixonada pelas histórias desse grande escritor, levo várias história para sala de aula e tenho grande retorno dos alunos. As histórinhas contagiam os alunos, pois eles não sentem a obrigação de ler e sim o faz por prazer. O tema foi proposital, pois os nossos tutores queriam mostrar-nos a importância da comunicação, como devemos posicionarmos diante de um comando passado para os alunos.

Depois do questionamento da história, passamos para um ditado, eu fiquei muito confusa:

A fatiba vebo podabi;

Maria linfou o jamoso peixaral;

O circunchento ortecujou a Jimaia.

Conclui com esta dinâmica que temos dificuldades ao escrever as palavras que não conhecemos, é como se tivessemos um conjunto de palavras internalizados e essas não fizessem parte do conjunto. Também me fez refletir muito em relação aos comandos passados para os discentes. A escrita fica difícil quando não sabemos a pronúncia correta da palavra.
Fizemos várias reflexões à respeito da Ortografia que me fez repensar na minha didática em sala de aula, erros que sem perceber cometia. No texto , "Uma reflexão sobre as normas ortográficas", fala sobre os erros frequentes que certamente, serão corrigidos - pelo menos da minha parte. O texto também descreve as dificuldades regulares e irregulares, quando, onde, o que corrigir e como corrigir as grafias das crianças. Por sabermos que todas as pronúncias são válidas, baseando no fato de que cada região tem o seu modo de pronunciar, concluo que a correção ortográfica é de extrema importância para a sociedade, sem ela seria impossível haver uma comunicação entre estados. A criança aos poucos vai aprendendo o funcionamento da escrita e as normas ortográficas, mas para isso é preciso que o professor desenvolva um bom trabalho, para então o aluno perceber que em alguns momentos a regra será precisa e em outros apenas a memorização terá o seu papel. Mas não fica só nisso, vale frisar que as reescritas de textos produzidos por eles é plausível, permitindo avanços no conhecimento. Vale ressaltar que temos de pensar na correção ortográfica como um objeto de reflexão e não como punição, são apenas crianças e irão evoluir gradativamente.










©2007 '' Por Elke di Barros