quarta-feira, 30 de julho de 2008

11º encontro - LETRAMENTO DIGITAL E ENSINO




A tecnologia tomou conta do ser humano, sem pedir licença ela foi chegando, chegando e agora faz parte de nossas vidas, celulares de última geração, notbooks, cartões magnéticos, caixas eletrônicos, pendrives e etcs.

Letramento Digital X Ensino


A discussão deste tema foi feito em grupos:

Falou do surgimento das novas tecnologias de comunicação e que estas têm modificado a vida das pessoas. Tais surgimentos traz para a sociedade uma maneira diferente de vida, pois exigi dos cidadãos uma aprendizagem de comportamentos e raciocínios lógicos. Segundo alguns estudiosos, estamos falando de letramento digital. Apesar de estar presente em toda a sociedade, ele ainda não acontece nas escolas. O grupo também explicou a diferença entre uma pessoa que é apenas alfabetizada de uma outra que é alfabetizada e também letrada.

A pessoa alfabetizada é aquela que adquiriu conhecimentos básicos para a sua vida, não tem hábitos de leitura e escreve com pouca frequência.
Já a pessoa letrada é aquela capaz de enxergar além dos limites do código.

A nova geração, segundo Dom Tappscot , tem amadurecido muito mais rápido que a geração dos seus pais, o intercâmbio de informações na rede, proporciona aos jovens uma experiência compartilhada e com isso eles aprendem e ensinam mutuamente. Por conta deste perfil esta geração está desafiando a educação, pois os professores estão sentindo a necessidade de mudar os hábitos pedagógicos. Eles agora precisam: pesquisar; articular o conhecimento; e ser um consultor que sugere. O jeito velho de ensinar está sendo abolido para então dá lugar ao jeito novo, onde o aluno é participativo, o trabalho é coletivo, e o ensino é dinâmico. Infelizmente, há pessoas que não veêm o letramento digital como uma forma de aprendizagem positiva, devemos ser tolerantes ao diferente, e perceber que esse processo traz consigo alunos que enquanto estão interagindo com outros, sem perceber estão praticando o ato de escrever e ler. O importante é levar aos profissionais de educação a importância do letramento digital na vida escolar.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

12.06.08 - 10º ENCONTRO



A tarde começou com uma leitura compartilhada:


"Escrever é o jorrar de uma energia que não pode ser contida. Quem escreve vira-se do avesso, exterioriza o que lhe vai na alma, na memória, nos sentidos. Coloca na escrita, ainda que não pareça nem ele tenha disso consciência, pedaços de si próprio, partículas do seu eu que, ao longo da vida, foi construindo." João Norte

Somos capazes de escrever muito mais do que pensamos, basta vermos em nossa volta e iremos perceber que estamos escrevendo a nossa história. Só basta colocar num papel. Isto pode ser o começo para muitos que teme essa ação de escrever. Esse temor só terá fim com a dedicação e a prática diária.

Nossa tutora falou um pouco sobre os encontros passados, Jonas Ribeiro e André Neves e Oficina de Idéias, mencionou sobre a ausência do tutor Maurício e logo em seguida trabalhou com uma dinâmica conosco, "Ditado de Figuras"

A dinâmica para mim não foi nenhum bicho de sete cabeças, pois eu já conhecia, mas vou confessar, quando a fiz pela primeira vez, foi um horror, saiu tudo, menos um trem. A dinâmica serviu para mostrar e colocar a importância dos comandos passados para os nossos alunos, se tivemos dificuldade em entender imaginem eles, devemos tomar muito cuidado ao fazer uma avaliação, essa pode ser escrita ou lida, o importante é que o comando tem que ser o mais esclarecedor possível.

Depois a Lenita mostrou o seu blog e explicou passo a passo a criação de um. Conversou sobre a importância da avaliação.
Na verdade, devemos avaliar o nosso aluno desde o primeiro dia de aula, está avaliação não deve se restringir apenas por atribuição de notas, AF(avaliação formativa), é parte integral do processo pedagógico devendo ocorrer de modo organizado e constante. Muitas vezes, nós professores não nos preocupamos em saber sobre as condições do estudante, simplesmente começamos o ano enchendo o quadro de conteúdo, sem contar, as cobranças feitas aos mesmos. O aluno tem de ser avaliado pelas atividades feitas em sala de aula, ou fora dela e pelas ações praticadas no decorrer das aulas. Ele, como todo ser humano traz uma bagagem de conhecimentos internalizados e como educadores não podemos ignorar este lado cognitivo do alunado. Claro, não quero abolir a avaliação escrita, mesmo porque, ela é tão necessária quanto, só quero esclarecer que temos outros meios de avaliar o nosso discente.
Por fim, entregou algumas apostilas sobre Letramento digital e ensino, para lermos em casa, como atividade a qual será discutido no próximo encontro.


Gifs Animados


Só!!!!! besos e besitos!!!!!

sexta-feira, 25 de julho de 2008

05.06 Oficinas de Idéias 9º ENCONTRO


Palestra

Vou ser franca muita franca, não consegui me concentrar e nem prestar atenção na palestrante. A palestra não atingiu o ponto central da proposta.

27.05.2008 - Encontrão de Regionais


ENCONTRÃO - SARA NOSSA TERRA
ESCRITORES - JONAS RIBEIRO E ANDRÉ NEVES

Saimos um pouco da sala de aula e fomos a uma palestra voltada aos professores cursistas, com os escritores Jonas Ribeiro e Andre Neves. Tivemos encenações de algumas histórias destes autores com o grupo teatral - Vagalume. Os palestrantes mostraram que são apaixonados pelo
seu trabalho, se não fosse o calor terrível que estava fazendo naquele auditório a tarde teria sido maravilhosa, mas mesmo assim tivemos momentos de gargalhadas e alegrias com as encenações de Jonas Ribeiro contando algumas de suas histórias.


Jonas Ribeiro é escritor e contador de histórias. André Neves é um dos maiores ilustradores do país, falou da experiência que teve ao elaborar as gravuras do livro, conciliando o desenho com a história.

15.05.2008 7º Encontro

Começamos com a leitura compatilhada de um texto trazido pela professora Fernanda sobre Variação Linguística. Logo após, um momento de descontração com a Dinâmica da associação de um gesto ao seu nome.

Passamos para a discussão do texto sobre Variação Linguística, o qual é narrado a história da avó do Pedro. Reflexão feita dia 15.06.08

Obs: "Tudo aquilo que é classificado tradicionalmente de "erro" tem uma explicação científica perfeitamente demonstrável. A noção de erro em língua é inaceitável dentro de uma abordagem cientifica dos fenômenos da linguagem."

terça-feira, 22 de julho de 2008

08.05.2008 - Surpresas a vista!!!!!


Inicialmente, foi passado para os cursistas uma resenha eletrônica - "Janela Indiscreta" do 4º e 5º encontros, depois passamos para a leitura do texto, "Celulares - só faltam dominar o mundo", logo em seguida, um vídeo sobre Variação Linguística, "A palavra é ...", onde conversamos sobre as várias maneira de se dizer algo a uma pessoa, sem contar os vários dialetos existentes em nosso país. O vídeo serviu de base para abrir a discussão do dia. Devemos rejeitar a maneira de falar do nosso aluno? Bem, devemos tomar muito cuidado com essa questão, pois os adolescentes de hoje têm um linguajar diferente dos adultos, além do que, existem as pessoas que moram no interior e têm sua maneira de falar internalizada, o regionalismo, os dialetos também faz parte de nosso cotidiano. Mas, não é por isso que deixaremos o errado correr frouxo, corrigir na hora certa e não discriminar a forma de falar do nosso aluno, mesmo porque a diversidade cultural brasileira é enorme.

Passamos para o trabalho em grupo, o qual analisaremos a respeito da língua e suas variações e depois explanaremos os resultados.

grupo: Variação Linguística -
Variação linguística
Faz parte da própria natureza → As línguas são heterogêneas
da linguagem humana
Variações que ocorrem na língua motivadas por ≠ elementos

Status socioeconômico; grau de escolaridade; idade; origem; sexo; mercado de trabalho; rede social

Sociolingüística: É impossível falar sobre a língua sem falar sobre as pessoas que a usam


2º Grupo: Onde tem variação também tem avaliação.



Avaliação Positiva Avaliação Negativa
Prestígio Estigma

+ Renda - renda
+ Escolaridade - Escolaridade
+ Urbano - urbano


A avaliação é essencialmente social, geralmente não é a língua o foco, mas sim o indivíduo.

3º grupo - Preconceito Linguístico


"Não saber falar direito é o mesmo ue não saber pensar direito"

O uso de formas alternativas não determina debilidade mental nem inteligência inferior.

Papel da escola =

- Alertar para existência do preconceito

-desconstrução de toda forma de discriminação e exclusão social

- conhecer os fenômenos sociais e politicos.


4º Grupo - Variedade Linguística é o modo característico de "Falares" de uma determinada região ou tribo (de acordo com o seu grupo social), conclui-se que a língua é um feixe de variedades, um conjunto heterogênico de modos de falar, associados aos diferentes grupos sociais, formando uma sociedade linguística. Vale comentar que essas variações linguísticas ocorrem também de acordo com a idade, grau de instrução, classe social e gênero.

"Respeitar o que o meu aluno escreve e fala, pois é a maneira dele se expressar, sua marca cultural, sua vida. " Hélio.

A tarde foi repleta de atividades, alegrias e surpresas. O nosso colega Hélio recitou para as mães presentes um lindo poema, deixando muitas mães emocionadas.

Ter Mãe

É vivenciar o céu de Deus entre os filhos na terra!

É ser rosa no transpirar, pois o seu corpo para nós é sagrado e tua presença segurança.

É ser cada ser, porque cada um de nós é um pedacinho de ti.

É ser a representação do amor que nos induz à paz, à felicidade, ao sucesso.

Deus quer que sejamos felizes e para issso deixou para todos Sua Essência Divina transplantada no manancial de pureza que chamamos e que amamos: mãe!

Hélio










Poema enlatados

Começamos o nosso encontro com leituras de poemas, cada cursista escolheu um poema e recitou para o grupo.

O texto poético é necessário em sala de aula, pois estimula a prática da leitura, promovendo a aproximação do aluno com vários textos , sem contar que vai favorecer o desenvolvimento da criatividade, sensibilidade, afetividade e imaginação através dessa leitura poética. Para finalizar o trabalho de poemas o tutor passou um vídeo do Carlos Drumond de Andrade. "AMOR"






O nosso dia também foi marcado para trabalhar a questão da oralidade em sala de aula, vimos a importância de corrigir junto com o aluno as atividades de interpretação, cobrando dele uma resposta clara e elaborada.

domingo, 20 de julho de 2008

Análise do Livro Didático - 24.04.2008


O dia foi marcado para trabalhar com o livro didático, esse trabalho nos levou a conhecer melhor a nossa ferramenta.



Apesar de orientar o professor quanto ao conteúdo a ser ministrado na sala de aula, muitas dessas ferramentas deixam-se a desejar. Geralmente, na maioria eles são incompletos, ineficazes e monótonos, levando o professor a buscar outros recursos para enriquecer a sua aula.


O livro analisado pelo nosso grupo foi - "Tudo é linguagem" - Ana Maria Borgatto, Terezinha Bertin, Vera Lúcia Marchezi.

"Tudo é Linguagem"

O LD oferece grande variedades de textos , como: letras de músicas, poesias, informativos, jornalísticos, literários, além de verbais e não verbais. Além da exploração dos textos, há também aqueles que compoem as atividades de produção textual e conhecimentos linguísticos. Este material contribui para a formação do nosso aluno, auxiliando-o nas reflexões e descobertas a respeito da construção de sentidos dos textos, como para a formação do senso crítico frente aos temas e as questões do dia-a-dia. Infelizmente a oralidade é pouca trabalhada neste livro, portanto, o professor precisará buscar recursos , pois o único gênero oral previsto é o debate, sendo a oralidade trabalhada somente em contextos de uso escolar.

Um dos pontos relevantes desse livro é o Projeto de Leitura proposto ao final de cada unidade,

tendo como objetivo tornar o domínio das habilidades de leitura um processo prazeroso e produtivo, através de trabalho coletivo, estruturado em oficinas, em que são focalizadas a intertextualidade e a interdisciplinaridade. A produção de texto também é um ponto que não podemos deixar passar, as atividades são planejadas de modo coerentes e detalhadas favorecendo um desenvolvimento gradual do domínio da escrita. Assim os alunos têm a oportunidade de elaborara textos literários, publicitários, jornalísticos, científicos e outros. No que diz respeito aos conhecimentos linguísticos, a coleção traz uma gramática normativa, através da qual os alunos têm acesso a conteúdos de morforlogia e sintaxe, comuns em etapa de escolarização, além de ortografia, além do que, oferece numerosos exercícios de aplicação, formulados a partir do material de leitura. A quantidade de exemplos e uso de recursos gráficos facilita a apreensão dos conteúdos. O livro é riquíssimo em imagens levando o aluno a fazer uma leitura mais rigorosa.

Os livros didáticos deveriam ser uma ferramenta de ajuda para o professor e de grande signifícado para os estudantes, mas em sua maioria, isso não acontece, em muitos casos vemos os professores tendo que conciliar esse material com o assunto trabalhado e até mesmo com o cotidiano do estudantes, isso se dá porque os autores utilizam textos com mensagens distantes da realidade dos seus leitores, o que não os estimulam a ler. São poucos os LD que têm cumprido o papel desejado no atual processo de ensino-aprendizagem. Aprendi que para uma aula se tornar interessante nós temos que buscar textos que despertem mais interesse nos alunos proporcionando-os possibilidade de desenvolver um pensamento mais crítico. Mas, diante de tudo isso não podemos passar para o aluno que o livro é ruim ou coisa parecida, temos que valorizar esse material, mesmo porque ele não será de todo imprestável, teremos algo aproveitável.

É isso aí. Valeu!!!!!! Ana Paula





sábado, 19 de julho de 2008

17/04/2008 - MOMENTO MARCANTE


Leitura Compartilhada - Abrindo Caminho

Começando a aula com uma leitura do livro "Abrindo caminho" - Ana Maria Machado. Um livro cheio de ilustrações que vão encantando as crianças, reunindo personagens de renomes, leva o leitor a uma viagem alucinante ao passado. É uma história que encanta a todos, não importa a idade. O objetivo dessa leitura é mostrar ao aluno o prazer de ler, e a sua importância. Ação de ler caracteriza uma relação entre o indivíduo e o mundo que o cerca, é uma atividade em que se admitem as várias interpretações, o desvendar dos significados omitidos no texto, a busca da consciência do ser no mundo, estabelecendo assim, uma relação ampla com o texto e uma ação mediadora entre o ser humano e o presente. A leitura é um processo de significação, de construção do conhecimento que envolve o indivíduo interagindo-o com o texto.


Não podemos dizer que um dia é igual a outro, todos os dias são diferentes, mesmo se a pessoa escrever e seguir passo a passo o seu momento, o dia será diferente. É assim com todos, foi essa dinâmica que a nossa tutora Lenita trabalhou com a gente, cada um falou de seu momento marcante. A dinâmica do Barbante é bem gostosa, fez com que todos se interagissem, demos várias gargalhadas, momentos de tristezas, momentos de alegrias, momentos de superação, sem contar os de incentivos.


Próxima aula -Análise do livro didático.


Finalizamos com um vídeo do nosso querido - Maurício de Souza - Chico Bento em: O saber de cada um.


sexta-feira, 11 de julho de 2008

2º ENCONTRO - 10/04 - Aulas Interativas.


O nosso tutor retomou a aula anterior com um vídeo mostrando o que aconteceu. Falou da importância dos registros em sala de aula.

Depois passamos para uma leitura sequenciada da música ,"Fico assim sem você", - Adriana Calcanhoto. O texto nos traz de mensagem a importância que cada um tem na vida do outro, a verdadeira amizade, ninguém vive só e nem mesmo consegue as coisas sozinhos, precisamos a cada segundo de um colaborador para trilhar a nossa vida.

Os tutores passaram a dinâmica, sendo que cada um tirou um papel com uma frase, e esta tinha que ser completada. "Eu sou a alça sem mala" "Eu sou a alça de sua mala"
"Eu sou uma xícara sem asa" "Eu sou a asa de sua xícara" etc.

Está dinâmica é muito interessente, pois mostra a importância de cada um.
Nós, enquanto professores temos que buscar soluções para fazer com que os nossos alunos tenham mais prazer e interesse em estudar. Como por exemplo: jogos lúdicos, textos que interajam com o seu cotidiano, imagens que levem a dupla significação, músicas do seu convívio, mesmo aquelas mais arrepiantes, (trabalhar a valorização da letra, mensagem), exercícios de ilusão de ótica. A idéia é mostrar que é possível trabalhar em sala de aula com vários textos e de várias formas, assim o alunado terá mais facilidade de interpretação de mundo, aos poucos ele vai percebendo o quanto é importante o conhecimento para sua vida. É trabalhoso, sem dúvida, mas o professor que se preze, não está preocupado no trabalho e sim na importância dele na vida do seu discente.


©2007 '' Por Elke di Barros